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domingo, 24 de agosto de 2025

AUTOCAD

 Não podíamos deixar de falar do clássico AutoCAD, uma das ferramentas mais conhecidas e utilizadas no mundo da engenharia, arquitetura e design. Desde a sua primeira versão, em 1982, este software tem sido uma referência no desenho assistido por computador (CAD), evoluindo constantemente para responder às necessidades de profissionais de diversas áreas.

O AutoCAD é amplamente reconhecido pela sua capacidade de criar desenhos técnicos em 2D com grande detalhe e rigor. Com ele, é possível:

  • Elaborar plantas arquitetónicas, cortes e alçados;

  • Desenhar redes de infraestruturas prediais (água, eletricidade, AVAC, etc.);

  • Produzir pormenores construtivos;

  • Criar esquemas técnicos para mecânica, eletrónica ou indústria.

O trabalho em 2D continua a ser indispensável em muitos setores, já que permite uma documentação técnica clara e compatível com normas e regulamentos.

Para além do desenho em 2D, o AutoCAD também possibilita a modelação tridimensional. Esta funcionalidade é especialmente útil em:

  • Arquitetura, para visualizar edifícios em 3D;

  • Engenharia civil, para estruturar modelos e analisar volumes;

  • Mecânica e indústria, para desenvolver peças e protótipos;

  • Design de interiores, permitindo simular espaços e mobiliário.

O 3D do AutoCAD oferece ainda recursos de renderização e animação, facilitando a comunicação de ideias a clientes e equipas de projeto.

Várias aplicações em diferentes áreas

O AutoCAD é uma ferramenta versátil, utilizada em múltiplos setores:

  • Arquitetura e engenharia civil: plantas, cortes, redes prediais, estruturas;

  • Indústria mecânica: desenho de peças, montagem e prototipagem;

  • Engenharia elétrica: esquemas elétricos e instalações técnicas;

  • Topografia e urbanismo: levantamento e planeamento urbano;

  • Design de interiores e mobiliário: modelação de espaços e elementos de decoração.

Porque o AutoCAD continua a ser essencial

Mesmo com o surgimento de softwares mais especializados, o AutoCAD mantém a sua relevância por ser um padrão universal de desenho técnico. A compatibilidade dos seus ficheiros (DWG e DXF), a vasta comunidade de utilizadores e a constante atualização de ferramentas fazem dele um software difícil de substituir.




quarta-feira, 16 de julho de 2025

Módulos do CYPE

 

Os Diversos Módulos do CYPE

O software CYPE é uma referência consolidada na área da engenharia e arquitetura, oferecendo um vasto leque de módulos especializados que permitem o desenvolvimento de projetos completos, desde as infraestruturas urbanas até às instalações técnicas de edifícios. Neste artigo, vamos explorar os principais módulos do CYPE, destacando as suas funcionalidades e aplicações práticas em contexto profissional.

Módulos de Instalações Prediais

Os módulos dedicados às instalações prediais são dos mais utilizados pelos projetistas. Através do CYPEPLUMBING, CYPEHVAC e outros, é possível dimensionar, calcular e desenhar redes de abastecimento, drenagem, ventilação, climatização, eletricidade, telecomunicações, entre outras.

1. CYPEPLUMBING Water Systems

Permite o dimensionamento de redes de abastecimento de água fria e quente sanitária. O software considera perdas de carga, pressão mínima nos aparelhos e normas aplicáveis em Portugal, como o Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU).

2. CYPEPLUMBING Sanitary Systems

Este módulo trata do escoamento de águas residuais domésticas e pluviais. Inclui a modelação de caixas de visita, sifões e ventilação secundária, respeitando as distâncias máximas entre dispositivos.

3. CYPEHVAC

Abrange os sistemas de climatização, nomeadamente aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC). Permite definir condutas, unidades de tratamento de ar, radiadores, splits, entre outros. Está alinhado com a regulamentação térmica nacional (RECS e SCE).

4. CYPELEC

Composto por vários submódulos:

  • CYPELEC Core: base para os restantes módulos elétricos.

  • CYPELEC REBT: adequado para instalações elétricas de baixa tensão, com base no regulamento espanhol, mas adaptável à realidade portuguesa.

  • CYPELEC NF e CYPELEC RETIE: úteis para normas internacionais.

  • CYPELEC PV Systems: para dimensionamento de instalações fotovoltaicas.

  • CYPELEC Telecomunicações: permite a criação de projetos de ITED, incluindo a representação gráfica das redes e a contagem automática de dispositivos.

5. Open BIM SAI

Este módulo trata dos sistemas de alimentação ininterrupta (UPS), integrando-se com o projeto elétrico principal. É especialmente útil em edifícios com requisitos de continuidade de serviço, como hospitais ou data centers.


Módulos de Redes Urbanas

O CYPEURBAN é o núcleo dos módulos voltados para as infraestruturas urbanas, permitindo planear e dimensionar redes exteriores de abastecimento e drenagem.

1. CYPEURBAN Water Supply

Destinado à modelação e cálculo de redes públicas de abastecimento de água. É possível definir reservatórios, válvulas redutoras de pressão, bocas de incêndio e ramais domiciliários. Ideal para loteamentos ou novos empreendimentos urbanos.

2. CYPEURBAN Sewerage

Trata da drenagem de águas residuais e pluviais. Calcula caudais máximos, velocidades mínimas, inclinações e verifica o nível freático quando necessário. Permite gerar perfis longitudinais automaticamente, facilitando a aprovação camarária.

3. CYPEURBAN Gas Networks

Facilita o traçado de redes de gás natural a nível urbano, desde os ramais principais até aos contadores dos edifícios. Calcula pressões e garante o cumprimento das normas técnicas em vigor.


Outros Módulos Relevantes

1. CYPETHERM

Fundamental para projetos térmicos, análise energética e simulação de desempenho. Suporta cálculo de certificação energética segundo o SCE, com ligação direta ao Portal SCE da ADENE.

2. CYPEFIRE

Conjunto de ferramentas para dimensionamento de redes de incêndio (sprinklers, bocas-de-incêndio, extintores), compartimentação corta-fogo e rotas de evacuação. Compatível com normas como a EN 12845 e regulamentos portugueses de segurança contra incêndios.

3. Arquimedes e Geradores de Orçamentos

Módulo de gestão económica da obra. Permite gerar mapas de quantidades, orçamentos detalhados, cronogramas e relatórios com base nos elementos modelados em BIM.


Compatibilidade com Open BIM

Todos os módulos do CYPE funcionam em conjunto através da plataforma BIMserver.center, permitindo a colaboração entre engenheiros, arquitetos e projetistas em tempo real. A compatibilidade com IFC garante integração com outros softwares, como Revit, ArchiCAD ou Allplan.



O ecossistema do CYPE é vasto e está em constante evolução, acompanhando as exigências técnicas e legais do setor da construção. Dominar os seus módulos é um passo essencial para qualquer engenheiro ou projetista que pretenda oferecer projetos de qualidade, otimizados e conforme a legislação em vigor.

Se está a dar os primeiros passos ou procura aprofundar o seu conhecimento no CYPE, explore os módulos com foco no seu tipo de projeto e aproveite o potencial de interoperabilidade do BIM.




sábado, 12 de julho de 2025

CYPECAD

 O CYPECAD é, há décadas, um dos softwares mais utilizados por engenheiros civis em Portugal e no mundo para o dimensionamento e cálculo estrutural de edifícios. Desenvolvido pela empresa espanhola CYPE Ingenieros, o programa combina potência de cálculo, compatibilidade com normas internacionais (incluindo os Eurocódigos) e uma interface gráfica avançada, que o tornam essencial tanto em gabinete como em obra.

Neste artigo, mostramos tudo o que precisas de saber sobre o CYPECAD, desde as suas funcionalidades principais até às vantagens práticas para o engenheiro português.


 O que é o CYPECAD?

O CYPECAD é um programa destinado ao cálculo e dimensionamento de estruturas de betão armado e metálicas, especialmente vocacionado para edifícios. Permite modelar de forma intuitiva a geometria estrutural, inserir cargas de acordo com normas locais e obter todos os resultados necessários para a execução do projeto – desde os esforços internos até aos desenhos de armaduras.

É uma ferramenta fundamental para engenheiros projetistas, empresas de engenharia e estudantes avançados.


 Funcionalidades principais do CYPECAD

 Modelação de estruturas

  • Lajes, vigas, pilares, muros de suporte, fundações (sapatas, vigas de fundação, radier)

  • Elementos inclinados, varandas em balanço, caixas de escadas

  • Análise de edifícios com geometrias complexas

Cálculo estrutural

  • Análise linear e não linear (segundo ordem, efeitos de fluência, etc.)

  • Geração automática de combinações de ações conforme os Eurocódigos

  • Cálculo de ações de vento, sismo, sobrecargas e peso próprio

 Geração de resultados

  • Esforços internos (momentos, esforços axiais e transversos)

  • Deslocamentos e deformadas

  • Verificações de dimensionamento conforme a norma escolhida (ex: EN 1992-1-1)

  • Desenhos automáticos de armaduras, tabelas de quantidades, pormenores construtivos

 Compatibilidade com outros programas

  • Integração com o CYPE 3D (estruturas metálicas complexas)

  • Exportação para IFC, compatível com BIM (Building Information Modeling)

  • Compatível com o Revit, AutoCAD e outras ferramentas CAD


 CYPECAD e a legislação portuguesa

Uma das grandes vantagens do CYPECAD é a possibilidade de selecionar a norma de dimensionamento, incluindo:

  • Eurocódigo 0 (EN 1990) – Bases de projeto estrutural

  • Eurocódigo 1 (EN 1991) – Ações em estruturas

  • Eurocódigo 2 (EN 1992) – Betão armado

  • Eurocódigo 3 (EN 1993) – Estruturas metálicas

  • Eurocódigo 7 (EN 1997) – Geotecnia

  • Eurocódigo 8 (EN 1998) – Projeto sísmico

Para o contexto português, isto significa que o CYPECAD cumpre todas as exigências legais em vigor, sendo aceite por entidades licenciadoras e organismos como a Câmara Municipal, a Agência Portuguesa do Ambiente ou a Proteção Civil.


Tipos de estrutura que podes dimensionar

O CYPECAD permite calcular com precisão uma ampla gama de estruturas:

  • Edifícios de habitação ou comércio com lajes e vigas em betão

  • Blocos de apartamentos com cave e vários pisos

  • Garagens subterrâneas com muros de contenção

  • Estruturas mistas de betão e aço

  • Fundações com diferentes tipos de solo

  • Edifícios sujeitos a ação sísmica, especialmente relevante em zonas de risco como Lisboa ou Açores


Vantagens para o engenheiro civil

VantagemDescrição
AutomatizaçãoCálculo automático de combinações, armaduras e desenhos
PrecisãoResultados fiáveis e verificados segundo normas internacionais
RapidezModelação e dimensionamento ágil, com relatórios imediatos
Apresentação profissionalGeração de pranchas de pormenorização com qualidade de projeto
Integração com BIMCompatível com modelos digitais e coordenação multidisciplinar

 Formação e apoio técnico

O CYPECAD conta com formações regulares em Portugal, ministradas por empresas de software e ordens profissionais. Além disso, a CYPE oferece:

  • Tutoriais em vídeo

  • Manuais técnicos

  • Webinars gratuitos

  • Fóruns e apoio técnico online

É fácil encontrar recursos em português para resolver dúvidas e melhorar a utilização da ferramenta.


 Licenciamento e versões gratuitas

Embora o CYPECAD seja um software pago, existem opções de versões educacionais gratuitas para estudantes universitários, bem como licenças modulares, adaptadas ao tipo de estruturas que pretendes calcular.

🔍 Dica: Em Portugal, muitas empresas incluem o CYPECAD na rotina de projeto e o custo da licença é rapidamente amortizado pelo ganho de produtividade.


CYPECAD vs concorrência

SoftwareVantagens do CYPECAD
SAP2000CYPECAD é mais intuitivo e focado em edifícios
RobotCYPECAD tem melhor integração com Eurocódigos e BIM
TQSO CYPECAD tem mais suporte técnico em português europeu
ETABSO CYPECAD é mais leve e adaptado à realidade do mercado ibérico

🧾 Conclusão

O CYPECAD é uma ferramenta indispensável para qualquer engenheiro civil em Portugal que trabalhe com projetos de estruturas. A sua flexibilidade, conformidade normativa, qualidade gráfica e suporte técnico fazem dele uma escolha segura para projetos de pequena, média ou grande escala.

Se procuras um software robusto, compatível com os Eurocódigos, e que permita entregar projetos completos com qualidade profissional, o CYPECAD é a melhor escolha no mercado ibérico




Ftool: Programa Gratuito de Cálculo Estrutural

 

Se és estudante de engenharia civil, recém-licenciado ou profissional da área à procura de uma ferramenta prática e gratuita para análise estrutural, o Ftool é, sem dúvida, uma das melhores opções disponíveis. Neste artigo, exploramos o que é o Ftool, as suas funcionalidades, vantagens, e como o podes utilizar no teu dia a dia como engenheiro civil em Portugal.

O que é o Ftool?

O Ftool (Two-Dimensional Frame Analysis Tool) é um programa gratuito desenvolvido pelo Professor Luiz Fernando Martha, da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), destinado à análise bidimensional de estruturas. Com uma interface simples e intuitiva, o Ftool permite simular estruturas planas como pórticos, treliças e vigas contínuas, sendo amplamente utilizado em ambiente académico e profissional.


Principais Funcionalidades do Ftool

  • Análise linear estática de estruturas bidimensionais

  • Aplicação de diferentes tipos de carregamentos: forças concentradas, distribuídas, momentos e apoios deslocáveis

  • Visualização gráfica dos diagramas: esforços internos (cortante, momento flector, esforço axial), deslocamentos e deformadas

  • Modelação de materiais e secções transversais com propriedades personalizadas

  • Exportação de resultados em imagem e dados numéricos


 Para que serve o Ftool na prática?

O Ftool é ideal para:

  • Verificação rápida de estruturas durante o dimensionamento inicial

  • Estudo de comportamento estrutural em projetos simples ou académicos

  • Compreensão de conceitos teóricos de resistência de materiais e análise estrutural

  • Ensino e aprendizagem de engenharia civil, especialmente nas cadeiras de Estruturas, Estática ou Mecânica


 Como fazer o download do Ftool?

O Ftool é 100% gratuito e pode ser descarregado a partir do site oficial:

🔗 https://www.ftool.com

Está disponível para Windows, MacOS e Linux, o que o torna acessível a qualquer utilizador. O processo de instalação é simples e rápido.


📌 Vantagens do Ftool

  • Gratuito e leve – não requer grandes recursos do sistema

  • Simples de usar – ideal para quem está a iniciar em análise estrutural

  • Rápido para modelar e interpretar resultados

  • Ferramenta pedagógica por excelência, usada em várias universidades em Portugal e no Brasil


❗ Limitações a ter em conta

Apesar das suas qualidades, o Ftool apresenta algumas limitações:

  • Análise apenas bidimensional

  • Não faz dimensionamento estrutural segundo os Eurocódigos – é apenas uma ferramenta de verificação de esforços

  • Não considera efeitos de segunda ordem (P-Delta)

Por isso, o Ftool não substitui softwares profissionais como o SAP2000, Robot Structural Analysis ou CypeCAD, mas é excelente para análises rápidas e para o ensino.


Relembro que nenhum software substitui o cálculo a mão e não há nada como perceber o que o software faz, aconselho vivamente a fazer e programarem as vossas próprias ferramentas como folhas de excel

domingo, 6 de julho de 2025

Folhas de Dimensionamento de Águas Pluviais e Águas Residuais

 Boa tarde, tal como deixei as folhas de abastecimento irei partilhar as minhas folhas de excel pessoais de esgotos e águas pluviais, estas folhas para mim funcionam melhor que programas como o cype e durante toda a minha carreira tenho as utilizado, são bastante simples de entender.

Folhas de Dimensionamento de Águas Pluviais

Folhas de Dimensionamento de Águas Residuais


Ambas as folhas são para instalações de hidráulica prediais







sábado, 5 de julho de 2025

Folha de Dimensionamento de Abastecimento

 Boa tarde, deixo aqui a folha de cálculo de abastecimento , pode ser uma ferramenta interessante, confesso que no entanto utilizo mais o Cype Mep para o cálculo de instalações hidráulicas de abastecimento




sábado, 28 de junho de 2025

Ranking das Melhores Universidades Portuguesas para Estudar Engenharia (2025)

 Escolher onde estudar engenharia em Portugal é uma decisão crucial para qualquer futuro engenheiro. A qualidade do ensino, a reputação da universidade e a ligação ao mercado de trabalho são fatores que fazem toda a diferença. Com base em rankings internacionais recentes e indicadores nacionais, apresentamos-te o ranking das melhores universidades portuguesas para estudar engenharia em 2025.


1.Instituto Superior Técnico (IST) – Universidade de Lisboa

O IST continua a liderar como a melhor escola de engenharia em Portugal. Com campus em Lisboa e no Taguspark (Oeiras), oferece uma vasta gama de cursos em áreas como engenharia civil, mecânica, informática, aeroespacial e energia.

  • Ranking internacional: Entre os 150 melhores do mundo em engenharia (QS World University Rankings)

  • Pontos fortes: Investigação, ligação à indústria, empregabilidade

2.Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP)

A FEUP é uma das faculdades mais prestigiadas do país, especialmente nas áreas de engenharia civil, eletrotécnica e informática. Tem forte presença em rankings internacionais e uma grande rede de ex-alunos no mercado de trabalho.

  • Ranking internacional: Top 200 em várias áreas de engenharia

  • Pontos fortes: Inovação, internacionalização, instalações modernas

3. Universidade de Aveiro (UA)

A UA tem vindo a subir nos rankings graças à sua abordagem multidisciplinar e forte ligação à investigação. É especialmente reconhecida nas engenharias eletrónica, materiais e ambiente.

  • Ranking internacional: Em ascensão no THE e QS

  • Pontos fortes: Investigação aplicada, sustentabilidade, campus integrado

4. Universidade do Minho (UMinho)

Com polos em Braga e Guimarães, a UMinho tem reputação sólida em engenharia mecânica, têxtil, civil e biomédica. Colabora com diversas empresas industriais da região norte.

  • Ranking internacional: Boa posição em rankings regionais

  • Pontos fortes: Ligação à indústria, empregabilidade, ensino prático

5. Universidade de Coimbra (UC) – Departamento de Engenharia

A UC combina tradição com inovação. Oferece cursos de engenharia informática, civil, eletrotécnica e química, com destaque para projetos de investigação em parceria com centros tecnológicos.

  • Ranking internacional: Uma das mais antigas universidades da Europa em rankings de reputação

  • Pontos fortes: Património académico, investigação de excelência


Como Escolher a Melhor Universidade para Ti?

Além do ranking, deves considerar fatores como:

  • Localização e custo de vida

  • Especialização da área de engenharia

  • Estágios e saídas profissionais

  • Ambiente académico e projetos extracurriculares


Portugal tem excelentes opções para quem quer seguir uma carreira em engenharia. O IST e a FEUP lideram, mas universidades como Aveiro, Minho e Coimbra oferecem alternativas de grande qualidade. O mais importante é escolher a instituição que melhor se adapta ao teu perfil e objetivos profissionais.

Se gostaste deste artigo, partilha e acompanha o blogue Built Engineer para mais dicas sobre cursos, carreiras e inovação na engenharia em Portugal.






segunda-feira, 23 de junho de 2025

Melhores Calculadoras para estudantes de Engenharia em Portugal

 

As Melhores Calculadoras Científicas e Gráficas para Estudantes de Engenharia Civil em Portugal

Escolher a calculadora certa pode fazer uma grande diferença no percurso académico de um estudante de Engenharia Civil. Seja para resolver sistemas de equações, calcular integrais ou analisar dados estatísticos, a ferramenta certa poupa tempo e reduz erros. Neste artigo, exploramos as melhores calculadoras científicas e gráficas disponíveis em Portugal, ideais para acompanhar os estudantes durante a licenciatura e até ao mestrado.

1. Casio fx-991EX Classwiz – A favorita das universidades

A Casio fx-991EX é a calculadora científica mais recomendada nas instituições de ensino superior em Portugal. Entre os seus pontos fortes:

  • Ecrã de alta resolução com exibição natural das expressões matemáticas;

  • Função de resolução de equações lineares e quadráticas;

  • Cálculo de determinantes e matrizes até 4x4;

  • Código QR para visualização de gráficos no telemóvel via app.

É permitida nos exames nacionais e universitários por não ter capacidade de programação, sendo ideal para quem precisa de uma ferramenta potente mas aprovada.




    Posso afirmar que ainda utilizo esta calculadora no meu dia a dia, como engenheiro civil e foi uma calculadora bastante útil em disciplinas em que nao era possivel levar a calculadora gráfica ou programavél, noto que esta calculadora permitia fazer matrizes e multiplicação de matrizes simples

2. Texas Instruments TI-36X Pro – Precisa e robusta


Outra excelente opção científica é a TI-36X Pro, muito popular entre estudantes de engenharia nos EUA e gradualmente a ganhar espaço em Portugal. Destaca-se por:

  • Cálculo simbólico limitado (resolução de expressões com variáveis);

  • Modo de cálculo vetorial e estatístico;

  • Bom desempenho em ambientes técnicos com exigência de precisão.

Apesar de menos comum nas lojas portuguesas, é uma excelente escolha para quem procura algo alternativo à Casio.



3. Casio fx-CG50 – Potência gráfica com excelente relação qualidade/preço

Para quem precisa de gráficos em 2D e 3D, especialmente em disciplinas como Análise Matemática, Física ou Geotecnia, a fx-CG50 é uma referência:

  • Ecrã a cores de alta resolução;

  • Gráficos em três dimensões;

  • Programa de cálculo de curvas, funções paramétricas e estatísticas;

  • Possibilidade de programação em Python.

Apesar de ser uma calculadora gráfica, em muitos casos é permitida em avaliações universitárias, desde que a capacidade de programação esteja desativada ou sob supervisão.



4. Texas Instruments TI-Nspire CX II-T – A escolha para utilizadores avançados

Esta é uma das calculadoras gráficas mais completas no mercado europeu. A TI-Nspire CX II-T é indicada para estudantes que querem ir mais longe:

  • Sistema de cálculo algébrico computacional (CAS);

  • Programação avançada com Lua e Python;

  • Interface gráfica semelhante a software profissional;

  • Ideal para disciplinas como Estruturas, Hidráulica, Cálculo Numérico, etc.

Nota: nem sempre é permitida em exames, por isso deve ser usada com precaução conforme os regulamentos da sua instituição.



A meu ver é a calculadora mais completa, também usei bastante a texas TI-200 que entretanto deixou de ser utilizada

sábado, 14 de junho de 2025

Projeto de Vias em Civil 3D

 Boa tarde , deixo aqui um excelente video de como fazer um projeto de vias ródoviaria em Autodesk Civil 3D do zero!

Video



sábado, 3 de maio de 2025

Formulas da Estática

 Fórmulas Clássicas de Momento Fletor


  • Viga simplesmente apoiada com carga uniformemente distribuída (c.u.d.) em todo o vão:

    Mmaˊx=pL28M_{\text{máx}} = \frac{pL^2}{8}

    Onde:

    • pp: intensidade da carga distribuída (kN/m)

    • LL: comprimento do vão da viga (m)

  • Viga simplesmente apoiada com carga pontual PP no centro:

    Mmaˊx=PL4M_{\text{máx}} = \frac{PL}{4}
  • Viga em balanço (engastada em uma extremidade) com carga uniformemente distribuída em todo o vão:

    Mmaˊx=pL22M_{\text{máx}} = \frac{pL^2}{2}

    Viga em balanço com carga pontual P na extremidade livre:

    Mmaˊx=PL

    sábado, 18 de janeiro de 2025

    Projetos de Gás - Redes de Utilização (Parte 1)

     

    Redes de Utilização

    Pressão de Serviço : inferior a 1,5 bar


    Média Pressão : GPL : 1500 mbar Portgás : 300 mbar

     Restantes Concessionárias: 100 mbar Baixa Pressão : GPL : 37 mbar 

     Gás Natural : 21 mbar


     Portaria 361/98 de 26 de Junho, alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de Julho

    Decreto-Lei n.º 97/2017 de 10 de agosto com as alterações introduzidas pela Lei n.º 59/2018 de 21 de agosto


    Artigo 1º - Conteúdo 

    1 - O presente Regulamento estabelece as condições técnicas a que devem obedecer o projeto, a construção e a exploração das instalações de gás combustível canalizado em edifícios habitados, ocupados ou que recebam público e respetivos anexos, desde que a potência instalada, por fogo ou local de consumo, não ultrapasse 70 kW.

    Artigo 2º - Definições


    Acessibilidade de grau 1 - situação em que o acesso a um dispositivo pode fazer-se sem dispor de escadas nem de meios mecânicos especiais; 

      Acessibilidade de grau 2 - situação em que o acesso a um dispositivo dispensa escadas, mas não meios mecânicos especiais; 

      Acessibilidade de grau 3 - situação em que o acesso a um dispositivo só é possível utilizando escadas e meios mecânicos especiais; 

    Alimentação em baixa pressão - sistema de alimentação de instalações de gás a uma pressão não superior a 50 mbar; 

    Alvéolo técnico de gás - local existente num edifício, com acessibilidade de grau 1, afeto, a título exclusivo, ao alojamento de baterias de contadores, redutores com dispositivo de segurança incorporado e dispositivos de corte, incluindo as tubagens correspondentes; 

     Alvéolo sanitário- local existente num edifício, coletivo, comunicante com os locais de uso comum e afeto, a título exclusivo, a utilizações sanitárias; 

     Anexo- dependência do edifício destinada a funções complementares do mesmo; 

    Aparelho a gás- aparelho que utiliza gás como combustível, podendo ser do tipo termodoméstico ou Termo industrial, para a confeção de alimentos, para produção de água quente, para aquecimento ou para outros fins

    Bloco inversor - dispositivo semiautomático de utilização seletiva de baterias de garrafas de gás que assegura a entrada automática em serviço das garrafas de reserva quando as de serviço estão vazias e permite, por atuação manual, inverter o sistema automático;

     Brasagem forte - processo de ligação sem fusão do metal de base executado com metal de adição cuja temperatura de fusão é igual ou superior a 450ºC

     Canalete ou calha técnica- elemento destinado a assegurar a proteção mecânica da tubagem

    Cave- dependências de um edifício cujo pavimento esteja a um nível inferior ao da soleira da porta de saída para o exterior do edifício e ainda as que, embora situadas a um nível superior ao da referida soleira, contenham zonas com pavimentos rebaixados ou desnivelados, não permitindo uma continuidade livre e natural do escoamento de eventuais fugas de gás para o exterior, não se considerando como exterior pátios ou saguões interiores;

     Classe de resistência ao fogo - classificação dada aos elementos estruturais ou de compartimentação, de acordo com o Regulamento de Segurança contra Incêndios em Edifícios; 

    Coluna montante - conjunto, usualmente vertical, de tubagens e acessórios, ligado ao ramal ou conduta do edifício, geralmente instalado nas partes de uso comum do mesmo, que permite o abastecimento de gás aos diferentes pisos do edifício; 

    Conduta do edifício - conjunto de tubagens e acessórios que interliga o dispositivo de corte geral ao edifício às colunas montantes; 

    Contador de gás - dispositivo destinado a medir o volume de gás que o atravessa;

     Conversão- operação que consiste em dotar com uma instalação de gás os edifícios já existentes;

     Derivação de fogo- conjunto de tubagens e acessórios que interliga a derivação de piso ou a própria coluna montante à instalação do consumidor; 

    Derivação de piso- conjunto de tubagens e acessórios, em geral com desenvolvimento horizontal, ligado à coluna montante, que alimenta as derivações de fogo situadas no mesmo piso do edifício; 

     Dispositivo de corte- acessório da instalação, também designado por válvula de corte, que permite interromper o fluxo de gás numa tubagem

     Dispositivo de corte rápido com encravamento- acessório da instalação que permite interromper o fluxo de gás, só podendo ser rearmado pela concessionária ou pela entidade exploradora; 

    Edifício de grande altura- edifício, classificado pelo Regulamento de Segurança contra Incêndios de altura igual ou superior a 28 m, definidos pela diferença entre a cota do último piso coberto suscetível de ocupação e a cota da via de acesso ao edifício, no local, de cota mais elevada, donde seja possível aos bombeiros lançar eficazmente para todo o edifício operações de salvamento de pessoas e de combate a incêndios

    Edifício habitado - local destinado a servir de alojamento ou residência de pessoas; 

    Edifício ocupado - local destinado ao exercício de atividades profissionais, comerciais ou industriais, nomeadamente escritórios, armazéns e lojas; 

    Edifício que recebe público - local onde se exerce qualquer atividade destinada exclusivamente ao público em geral ou a determinados grupos de pessoas, nomeadamente escolas, museus, teatros, cinemas, hotéis, centros comerciais, supermercados e terminais de passageiros de transportes públicos

    Fogo-habitação unifamiliar, em edifício, isolado ou coletivo; 

    Fogo nu- objeto ou aparelho que possa ser sede de chamas, faíscas ou fagulhas, pontos quentes ou outras fontes suscetíveis de provocarem a inflamação de misturas de ar com vapores provenientes de combustíveis; 

    Instalação de baixa pressão- a instalação de gás cuja pressão de serviço não excede 50 mbar; 

     Instalação de fogo- troço da instalação de gás no interior de um fogo ou de um local de consumo;

     Instalação de gás- sistema instalado num edifício, constituído pelo conjunto de tubagens, acessórios, equipamentos e aparelhos de medida, que assegura a distribuição de gás desde o dispositivo de corte geral do edifício, inclusive, até às válvulas de corte dos aparelhos de gás, inclusive; 

    Instalação de média pressão- a instalação de gás cuja pressão de serviço está compreendida entre 50 mbar e 1,5 bar; 

    Limitador de pressão- dispositivo, situado a jusante de um andar de redução da pressão, destinado a evitar que, à sua saída, a pressão exceda um valor prefixado;

    Local de consumo - local existente num edifício, ocupado ou que recebe público, equipado com uma instalação de gás; 

    Local técnico - local existente num edifício comunicante com o exterior ou com os locais de uso comum e afeto, a título exclusivo, à instalação de aparelhos individuais de produção de água quente sanitária ou para aquecimento central, bem como às tubagens de alimentação do gás, condutas de entrada de ar ou de evacuação dos produtos de combustão; 

     Redutor de segurança- redutor com dispositivo de segurança incorporado que, automaticamente, provoca a interrupção do fluxo de gás sempre que se verifique pelo menos uma das seguintes condições:

     a) A pressão a montante seja inferior ou exceda uma certa percentagem do seu valor nominal; • b) Apressão a jusante não atinja (por excesso de caudal) ou exceda valores prefixados; 

    Reconversão- operação de adaptação de instalações de gás já existentes de uma família de gases para outra; 

    Regulador ou redutor de pressão- dispositivo que permite reduzir a pressão de entrada do gás, compreendida entre valores determinados, regulando-a para uma pressão a jusante prefixada

    Resistência ao fogo - indicador que caracteriza o comportamento dos elementos estruturais ou de compartimentação dos edifícios face ao fogo; 

    Soldo brasagem - operação que consiste em depositar uma liga de brasagem forte numa junta utilizando uma técnica semelhante àquela usada em soldadura; 

    Tubagem à vista - tubagem visível em toda a sua extensão fixada a uma parede por elementos de suporte;

    Tubagem embebida - tubagem inserida no interior de uma parede, pavimento ou teto de um edifício; 

    Artigo 3º - Caracterização dos limites das instalações As instalações de gás são limitadas: a) A montante, pelo dispositivo de corte geral ao edifício, inclusive; b) A jusante, pelas válvulas de corte aos aparelhos a gás, inclusive

    Tipos de Tubo:

    Aço -os tubos de aço devem obedecer aos requisitos da norma EN-10 208-1 ou de outra tecnicamente equivalente, não sendo, porém, admitido o uso de tubos das séries ligeiras I e II; 

    Cobre - os tubos de cobre devem obedecer aos requisitos da norma NP EN 1057 ou de outra tecnicamente equivalente e devem dispor de um revestimento exterior, no caso dos troços embebidos ;

     Alumínio - É interdito o uso dos tubos de alumínio em instalações de gás.

     Chumbo- É interdito o uso dos tubos de chumbo em instalações de gás. Só é admissível a utilização de tubos de chumbo conformes com a norma NP-1639 ou com outra tecnicamente equivalente nos casos de pequenas reparações de instalações de tubo de chumbo, alimentadas com gases das primeira e segunda famílias, já em serviço à data da publicação do presente Regulamento, desde que ensaiadas.

     Polietileno– Só é permitida a sua utilização nos exterior das edificações, devem estar de acordo com a norma NP EN 1555 e instaladas de acordo com o definido na portaria 386/94

    Artigo 16º - Implantação das Tubagens 

     O traçado das tubagens, a implantar ao longo das paredes, deve ser retilíneo, na horizontal ou na vertical. Podem existir tubagens dos gases menos densos do que o ar em caves, desde que se encontre assegurada a eficiência da sua ventilação, da descarga dos produtos da combustão e das ligações dos aparelhos a gás.


    As tubagens de gás não devem atravessar: 

     a)Locais que contenham reservatórios de combustíveis líquidos, depósitos de combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos; 


    b) Condutas de lixos domésticos e alvéolos sanitários;

     c) Condutas diversas, nomeadamente de eletricidade, água, telefone e correio;

    d) Caixas de elevadores ou monta-cargas;

    e) Casas das máquinas de elevadores ou de monta-cargas; 

    f) Cabinas de transformadores ou de quadros elétricos;

    g) Espaços vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento a tubagem for protegida por uma manga sem soluções de continuidade, cujos extremos sejam complanares com a parede, sendo o espaço anelar entre a tubagem e a manga preenchido com uma matéria isolante e não higroscópica

    h) Parques de estacionamento cobertos;

     i) Outros locais com perigo de incêndio.



    As restrições impostas anteriormente não são aplicáveis se as tubagens de gás ficarem contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em espaços livremente ventilados, de modo que eventuais fugas de gás sejam conduzidas até aos extremos da manga, os quais devem descarregar essas fugas de modo a não constituírem perigo.

     O atravessamento de alvéolos técnicos de gás ou sanitários deve obedecer aos requisitos mencionados anteriormente.

    Nos troços horizontais as tubagens devem cumprir os afastamentos a outras tubagens, cabos elétricos ou similares, correspondentes às diversas modalidades de instalação das mesmas

    As tubagens de gás podem ser implantadas entre os tetos falsos e os tetos, se forem simultaneamente cumpridos os seguintes requisitos:

    a) Os tetos falsos disponham de superfície aberta suficiente, de forma a impedir a acumulação de gás

     b) As distâncias mínimas entre tubagens de gás e as outras sejam de 3 cm em percursos paralelos ou de 2 cm nos cruzamentos;

    c) O espaço entre o teto e o teto falso seja visitável em todo o percurso da tubagem. As tubagens de gás quando colocadas em parques de estacionamento, coletivos e cobertos, devem ficar protegidas de eventuais impactes acidentais resultantes de manobras inadvertidas de veículos, através da colocação de proteções metálicas adequadamente resistentes que impeçam o contacto de veículos com as mesmas.